Não agora

sábado, 3 de novembro de 2018

Não agora



O nó na garganta sufoca,
mas não me mata.
Prolonga a agonia até o meu limite,
mas não me quebra.
Eu sou feliz,
mas não agora.

Calafrios tomam conta do meu corpo,
soluços ficam entalados na minha garganta
e no coração;
o choro parece até convulsão.
Eu costumo sorrir,
mas agora eu choro.

Me deixou sem voz,
meus gritos são só sussurros
e lágrimas que já secaram.
Eu sou forte,
mas agora estou triste.

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