Eu sinto falta
Eu sinto falta das tardes
monótonas, das madrugadas insones e das manhãs preguiçosas. Sinto falta de
escrever cinco textos por dia e de ler crônicas. Sinto falta de fazer chamadas
silenciosas até às 3 da manhã. Sinto falta da risada leve, das idiotices
bêbadas de sono, da amizade repleta de altos e baixos. Eu sinto falta da
bagunça, das confusões, dos assuntos aleatórios e dos jogos que acabavam em
briga. Tinha drama e intriga dignos de novela mexicana e a gente era feliz
assim, vivendo uma situação simples, mas que nos parecia muito complicada.
Mas nós mudamos. Seguindo o
ritmo natural das coisas, nós crescemos e, teoricamente, evoluímos. Tudo o que
vivemos juntos ficou no passado e nas lembranças doces que gostamos de visitar
de vez em quando. De vez em quando, ainda nos falamos, mas a distância entre
nós tomou seu espaço e não pretende ir embora, apesar de todos os esforços que
fizemos para evita-la. Nós crescemos. Talvez, evoluímos. E nos afastamos.
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