Mergulha de cabeça, mas, antes, sente o terreno

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Mergulha de cabeça, mas, antes, sente o terreno





O que acontece quando as borboletas aparecem e quando a insônia tem um motivo e esse motivo tem nome, sobrenome e CPF? Como que a gente faz quando começa a rir feito idiota e quando começa a sentir que tudo vai dar certo?

A gente se xinga, é claro!

“Deixa de ser idiota, menina, é só mais um cara que pode não parecer “mais um”, mas, no fim, é isso o que eles são.”

Sem ofensa, eu juro que este não é um texto sobre como todos os homens são iguais nem nada do tipo (até porque eu não acredito nisso). É só sobre o meu ego inflado e sobre o meu orgulho infindável que não me deixam acreditar que minha felicidade depende do outro.

Ok, ele me faz bem, me faz rir, mas ele é humano e todos os humanos são imperfeitos e erram.

“Toma cuidado, menina, para não ignorar seus defeitos”.

Eu sei que é bom, que parece perfeito, que as nuvens até ficaram mais perto. Mas eu também não tenho certeza do que ele quer e nem sei se é recíproco (ainda). Não, esse não é um texto sobre se decepcionar, mas sim sobre aceitar que sempre existe essa possibilidade. É sobre manter os pés no chão mesmo quando a cabeça está nas nuvens.

“Ei, menina, ele é bom, bom demais. E você quer.”

Vai lá. Assume o risco, não tem problema se seu coração sentir que o dolo é eventual. Vai lá, pula de cabeça, mergulha fundo, cai dentro por inteiro. Mas, antes, sente o terreno.

0 comentários :

Postar um comentário