Mergulha de cabeça, mas, antes, sente o terreno
O
que acontece quando as borboletas aparecem e quando a insônia tem um motivo e
esse motivo tem nome, sobrenome e CPF? Como que a gente faz quando começa a rir
feito idiota e quando começa a sentir que tudo vai dar certo?
A
gente se xinga, é claro!
“Deixa
de ser idiota, menina, é só mais um cara que pode não parecer “mais um”, mas,
no fim, é isso o que eles são.”
Sem
ofensa, eu juro que este não é um texto sobre como todos os homens são iguais
nem nada do tipo (até porque eu não acredito nisso). É só sobre o meu ego
inflado e sobre o meu orgulho infindável que não me deixam acreditar que minha
felicidade depende do outro.
Ok,
ele me faz bem, me faz rir, mas ele é humano e todos os humanos são imperfeitos
e erram.
“Toma
cuidado, menina, para não ignorar seus defeitos”.
Eu
sei que é bom, que parece perfeito, que as nuvens até ficaram mais perto. Mas eu
também não tenho certeza do que ele quer e nem sei se é recíproco (ainda). Não,
esse não é um texto sobre se decepcionar, mas sim sobre aceitar que sempre existe
essa possibilidade. É sobre manter os pés no chão mesmo quando a cabeça está
nas nuvens.
“Ei,
menina, ele é bom, bom demais. E você quer.”
Vai
lá. Assume o risco, não tem problema se seu coração sentir que o dolo é
eventual. Vai lá, pula de cabeça, mergulha fundo, cai dentro por inteiro. Mas,
antes, sente o terreno.
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