Ela era o mundo todo dentro de uma pessoa só
Naquela
fotografia vivia um mundo inteiro de uma pessoa só, responsável por algumas
outras. Era mais que mulher, amiga. Era muito mais do que uma irmã e ainda
maior que uma mãe. Era ela. E só ela. Nenhuma outra palavra é necessária e
nenhuma cor é capaz de aumentar sua grandiosidade. Viver no coração dos filhos
basta. Era o mundo inteiro retratado numa só pessoa, com todos os seus tons
coloridos escondidos pelos calos de quem já apanhou muito da vida. Mas, como sempre
dizia, nada é eterno, nem mesmo a vida. E agora, presumo, ela não sente mais
dor.
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