Um soneto qualquer - I

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Um soneto qualquer - I



Primeiro te dispo; livro-te do vestido.
as meias e, por fim, a cinta liga
aguçando os nossos sentidos
seguindo a transcendental cantiga.


Meus lábios por teu corpo descem.
Tua pele por completo se arrepia
enquanto meus dedos poemas escrevem
na silhueta que tanto me fascina.


Na penumbra te sinto,
e ouço teu arfar faminto,
enquanto navego em teu líquido.


Na noite escura te entrega,
e dança ao som da cantiga
ao som do nosso desejo explícito.

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