A velha história da zebra...

sábado, 20 de junho de 2015

A velha história da zebra...


Eu tenho a interessante capacidade de ser incapaz de entender uma indireta que eu mesma crio. Simplificando: eu escrevo as coisas e só depois percebo que algum ser humano estranhamente paranoico poderia interpretar como indireta. E, geralmente, esse “depois” é só depois que alguma coisa ruim acontece. Quando um parente distante fica sem falar comigo por um longo tempo. Bom, pelo menos não acabou nenhum casamento de cinquenta anos por isso. Dos males, o menor.

Complicado, eu sei. Mais complicado ainda é alguém implicar com o trecho de uma música. Ok, essa vai para a lista das coisas que eu não quero entender. Já tem loucura o suficiente na minha cabeça.

Mas fica a pergunta, nessa imensa complexidade que é a mentalidade humana, onde o mundo se encaixa? As coisas são complicadas por natureza e a gente tenta simplificar ou são tão simples que sentimos a necessidade de dificultar nossa própria vida em busca de alguma espécie de burra emoção? Eu sei, a velha história da zebra. É branca com listras pretas ou pretas com listras brancas? Adiantaria alguma coisa saber? Provavelmente não. E, provavelmente, se eu soubesse, como certamente prevê a canção, eu faria tudo exatamente igual.

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