As melhores histórias são quase invisíveis
As
melhores histórias não possuem finais felizes. Mas não necessariamente são
trágicas. Elas não contam as aventuras de uma princesa e o dragão muitas vezes
é a própria vida (ou o próprio príncipe). As melhores histórias não são contadas
pelas fadas às crianças na hora de dormir. Elas nos assombram, noite e dia; nos
incomodam o tempo inteiro e, mesmo assim, elas são admiradas como se fossem
fotografias antigas. Elas no tiram o sono. As melhores histórias nos prendem do
início ao fim e nos deixam órfãos quando terminam. Se é que terminam. Elas
caminham ao nosso lado e se perdem no meio da multidão, elas não estão presas
num livro de ficção, elas possuem um rosto, um nome e quase ninguém as conhece.
Elas são segredos que quase ninguém quer ouvir, mas, quando se tornam
conhecidas, arrepiam até os ossos. Elas são anônimas, invisíveis e na maioria
das vezes passam despercebidas. Mas elas existem e estão à espera de alguém disposto
a conhece-las.
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