Adornos
Somos nós os
“cérebros-anão” da contemporaneidade
Os que botam fé no
Deus-Google
Os que precisam
sempre de entrada USB
Que morrem se não
se carregar
Somos a maior
farsa de todos os séculos
Fantasiados de
espíritos infinitos
Pregadores da
liberdade
Desde que ela
esteja conectada
Somos tão
limitados que nos esprememos
Até cabermos numa
moldura azul e branca
Facebook: o
relicário social.
O novo antibiótico
dos desesperados:
Compartilhar uma
vida linda
Causar inveja nas
inimigas (e nas amigas)
Antidepressivo
moderno.
Engolido com água
da torneira
Porque a garrafa
de vinho tinto da foto
Foi só para
enfeitar.
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