Considerações sobre o ano novo
Todos
nós temos desejos. Viajar pelo mundo inteiro ou comprar um pacote de rufles na
padaria da esquina. Alguns são mais fáceis de realizar e outros são bem mais
complexos, planos para um futuro a longo prazo, para uma vida inteira.
Todos
nós temos desejos. Grande parte de nós faz uma lista para o ano seguinte, outra
parte faz promessas e alguns de nós simplesmente seguem o fluxo e deixam a vida
acontecer.
Há
quem não acredite na sorte, quem não se importe com a roupa, quem não liga para
o champanhe. Alguns vão dormir enquanto o mundo lá fora explode em milhões de
fogos de artifício e outros se juntam à multidão.
Seja
lá qual for o modo como escolhemos passar a virada do ano, uma coisa é certa:
no dia seguinte, acordamos diferentes.
Unidos
ou a sós, nós pensamos sobre o ano anterior. No que conquistamos, no que
queríamos, no que deixamos de almejar. Pensamos sobre o que aconteceu, sobre as
coisas que evitamos, sobre os amigos que ganhamos e sobre os amores que se
foram. O que aprendemos, o que fizemos... Tudo isso nos acompanha ao longo do
mês de dezembro.
E
então chega a meia noite do dia 31 do 12. O dia primeiro de janeiro do ano
seguinte. As horas em que passamos no limbo: ainda não é hora de começar o ano
novo e é cedo demais para acabar o anterior. Se pararmos para pensar, nada
mudou.
Mas
nós mudamos. Por dentro. Em poucas horas de retrospectiva da nossa própria
vida, nós fizemos escolhas, tomamos decisões importantes, mudamos nosso modo de
pensar e agir. Decidimos fazer diferente no ano seguinte ou continuar com o
padrão do ano anterior.
Mesmo
que sejam só atitudes internas, que não se materializam no mundo exterior, elas
nos afetam. Num curto período de autoanálise, nós olhamos para dentro de nós
mesmos e encontramos um ser diferente. E nunca mais seremos as mesmas pessoas
do ano anterior.
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