Sem batom vermelho
Ela é o tipo de mulher que
não precisa de batom vermelho para se impor. Na verdade, o cosmético é só mais
uma máscara que meninas inseguras usam. Assim como todo o resto da maquiagem.
Não que odeie parecer mais bela, mas não precisa dela para se sentir bonita ou
para se sentir mulher. Se tem uma coisa nesse mundo que não pode ser aplicada a
ela, é insegurança.
Não é só casca. É também um
cérebro. Conversa sobre carros e motos como eles. Não é maria-chuteira, mas já
ouviu o suficiente de futebol para opinar. Algo, talvez em sua postura ou em
seus olhos, exala confiança, beleza e inteligência.
Ela é a mulher que todo
homem quer.
Até descobrir que deveria
temê-la.
Quando não quer, não quer e
não demonstra o contrário. É mais direta do que a maior parte das pessoas
acredita ser saudável. Um "não" é tudo o que precisa para jogá-lo no
chão e o "sim" pode levá-lo ao céu. "Intocável" para
alguns, "sonho realizado" para outros.
Ela também não sente vergonha
de pagar uma bebida e convidar para ir ao seu apartamento. E se diverte com as
reações irônicas de quem não acredita que as mulheres deveriam tomar a
iniciativa. Se querem segurança e atitude, por que fazem cara feia quando ela
diz que pode enlouquecê-lo?
Alguns mais convencidos - ou
de exterior auto confiante - insistem ou aceitam a tal bebida. Não sentem medo.
Ainda.
Também não se diz
conhecedora dos mistérios da alma masculina, mas conhece os mistérios do corpo
deles. E usa isso ao seu favor. No dia seguinte, eles acordam com o outro lado
da cama desarrumado e a porta do entreaberta. Quando dão por si, estão ligando
para o celular de uma mulher que disse que foi divertido enquanto durou.
E que acabou.
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