Perdida entre sombras de uma casa vazia
Fantasmas me perseguem
por qualquer lugar em que eu
ande,
em qualquer móvel que eu
toque.
Quando meus olhos se fecham,
seu rosto sempre é o
protagonista
que eu vejo em meus sonhos,
mas, quando acordo,
do outro lado da cama
encontro apenas ausência.
Me encolhi em minha própria
sombra,
vaguei pelos buracos da
penumbra
me lembrando das marcas dos
seus sapatos,
de quando tudo ainda era luz
e eu não sabia o significado
da dor que em ausência se
traduz.
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