Café morno e água fria
Sobrevivendo
de café morno e fraco,
assim
como eu me sinto
Morna,
fraca
e
ferida.
Pisando
em vidro quebrado
Estilhaços
da minha alma partida
Pedaços
afiados
De
palavras não ditas
De
sonhos perdidos
Mantidos
Por
café morno
E
água fria.
Os
cortes são superficiais
Mas
cospem sangue quente
Ardem
como o inferno
Entorpecem
minha mente.
Os
furos parecem crateras
Estão
cheios de pus
Contaminados
com sua saliva
Precisam
ser limpos com gase
E
lágrimas de agonia
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