Pela metade
Agora
eu só escrevo meia poesia, meio texto. Fica aquela coisa meio Frankestein, meio saci, meio sei lá o
quê, que falta um pedaço, inacabado. Acho que perdi a capacidade de sentir por
completo, de ser inteira, de fazer qualquer coisa por inteiro. Acho que eu me
perdi dentro de você e agora... Bom, agora eu nem sei. Porque você sumiu e
metade de mim ficou com você. Nem meus textos têm um fim. Parecem apenas
crônicas inacabadas sobre alguém que... nem sei. Só sumiu e levou junto uma
parte do meu ser.
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