Divagações de um dia qualquer - II

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Divagações de um dia qualquer - II



As superfícies vão mudando constantemente. Algumas vezes rápida, outras, lentamente. Às vezes são como algodão ou espuma, outras parecem brasas, ardentes. Meus pés ficam calejados, maltratados, meu corpo cansa, descansa e volta novamente para a estrada. Encontro pessoas, conheço diferentes almas e pensamentos. Apaixono-me por uns e outros que se vão ou que escolhem caminhar ao meu lado. Alguns me encontram no meio da estrada, passam uma estação ou várias ao meu lado. Outros ficam só por uns dias, não mais que algumas poucas semanas. E existem os que nunca voltaram, os que nem ficaram tempo o suficiente para serem chamados de lembrança. É por eles que eu mais agradeço, porque toda noite "livrai-me de todo o mal" eu peço.

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